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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

No dia em que saí de casa

Zezé Di Camargo e Luciano

Composição: Joel Marques 
 
No dia em que eu saí de casa
Minha mãe me disse:
Filho, vem cá!
Passou a mão em meus cabelos
Olhou em meus olhos
Começou falar
Por onde você for eu sigo
Com meu pensamento
Sempre onde estiver
Em minhas orações
Eu vou pedir a Deus
Que ilumine os passos seus
Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá
Mas ela sabe que depois que cresce
O filho vira passarinho e quer voar
Eu bem queria continuar ali
Mas o destino quis me contrariar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar
A minha mãe naquele dia
Me falou do mundo como ele é
Parece que ela conhecia
Cada pedra que eu iria por o pé
E sempre ao lado do meu pai
Da pequena cidade ela jamais saiu
Ela me disse assim:
Meu filho, vá com Deus
Que este mundo inteiro é seu
Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá
Mas ela sabe que depois que cresce
O filho vira passarinho e quer voar
Eu bem queria continuar ali
Mas o destino quis me contrariar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar

Ave Maria Sertaneja

Composição: Julio Ricardo - O. de Oliveira

Quando batem as seis horas
de joelhos sobre o chão
O sertanejo reza a sua oração
Ave Maria
Mãe de Deus Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz
Nesta hora bendita e santa
Devemos suplicar
A Virgem Imaculada
Os enfermos vir curar
Ave Maria
Mãe de Deus Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz (2X)

Facilita

Composição: Luiz Ramalho

Comadre Joana sempre reclamou
Da minissaia que a filha tem
O namorado se invocou também
E certo dia pra ela falou:
Tua saia, Bastiana, termina muito cedo
Tua blusa, Bastiana, começa muito tarde

Mas ela respondeu: Oi, facilita
Pra dançar o xenhenhém, oi, facilita
Pra peneirar o xerém, oi, facilita
Pra dançar na gafieira, oi, facilita
Pra mandar pra lavadeira, oi, facilita
Pra correr na capoeira, oi, facilita
Pra subir no caminhão, oi, facilita
Pra passar no ribeirão, oi, facilita

O Xote das meninas

Composição: Luiz Gonzaga / Zé Dantas

Mandacaru
Quando fulora na seca
É o siná que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É siná que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir chitão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir de mão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já está pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada
Não come, num estuda
Num dorme, num quer nada...
Porque ela só quer, hum!
Porque ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o doutô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Porque ela só quer, oh!
Mas porque ela só quer, ai!
Mas porque ela só quer
Oi, oi, oi!
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas porque ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

Petrolina Juazeiro

Composição: Luiz Gonzaga 

Na margem do São Francisco nasceu a beleza
E a natureza ela conservou
Jesus abençoou com a sua mão divina
Pra não morrer de saudade vou voltar pra Petrolina
Do outro lado do rio tem uma cidade
E na minha mocidade eu visitava todo dia
Atravessava a ponte mas, que alegria!
Chegava em Juazeiro, Juazeiro da Bahia
Ainda me lembro que nos tempos de criança
Esquisita era a carranca
E o apito do trem
Mas, achava lindo quando a ponte levantava
E o vapor passava num gostoso vai e vem
Petrolina, Juazeiro, Juazeiro, Petrolina
Todas as duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro, e adoro Petrolina

Olha pro Céu

Composição: Luiz Gonzaga / José Fernandes 

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.

A Feira de Caruaru

Composição: Onildo Almeida

A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.
Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu.
Tem cesto, balaio, corda,
Tamanco, gréia, tem cuêi-tatu,
Tem fumo, tem tabaqueiro,
Feito de chifre de boi zebu,
Caneco acuvitêro,
Penêra boa e mé de uruçú,
Tem carça de arvorada,
Que é pra matuto não andá nú.

Tem rêde, tem balieira,
Mode minino caçá nambu,
Maxixe, cebola verde,
Tomate, cuento, couve e chuchu,
Armoço feito nas torda,
Pirão mixido que nem angu,
Mubia de tamburête,
Feita do tronco do mulungú.
Tem loiça, tem ferro véio,
Sorvete de raspa que faz jaú,
Gelada, cardo de cana,
Fruta de paima e mandacaru.
Bunecos de Vitalino,
Que são cunhecidos inté no Sul,
De tudo que há no mundo,
Tem na Feira de Caruaru.

Asa Branca

Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira 

Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

terça-feira, 25 de outubro de 2011

História & Sucesso: Luiz Gonzaga



            Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido popularmente como o rei do baião, nasceu  em 13 de dezembro de 1912, na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, cidade localizada no sertão pernambucano.
            Luiz Gonzaga é conhecido por vários apelidos como: Rei do Baião, Majestade do Baião "Embaixador Sonoro do Sertão", "Velho Lua", "Bico de Aço", Lula, "Pernambuco" e "Gonzagão" as suas musicas emocionou e tocou no coração de milhares de fãs como: Asa Branca; "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições.
              Luiz Gonzaga trabalhava na roça com o seu pai Januário; nas suas horas vagas ele aprendia a tocar o acordeom  com o seu pai.

            O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira( Site: Wikipédia.org).
            Ingressou  no exército e durante nove anos como soldado viajou por vários estados brasileiro. Conheceu o soldado Domingos Ambrósio, também conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista.
            No  ano de 1939, deu baixa do exercito no Rio de Janeiro; e passou a se dedicar mais a música. Começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi à primeira música que gravou em disco.
            A sua primeira contratação foi pela rádio nacional, lá Luiz teve contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava o traje típico da sua região;  com isso surgiu à idéia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista. Gravou sua primeira música como cantor, em 11 de abril de 1945; no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
             Em 1945, Odaléia Guedes (Cantora) deu à luz um menino, no Rio. O Rei do Baião tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
            Em 1946, ao voltar a sua terra natal Exu e reencontrar o seu pai. Luiz em parceria com Humberto Teixeira compôs a música:  Respeita Jenuário. 
            No ano de 1948, Luiz Gonzaga casou com a sua secretária, a pernambucana Helena Cavalcanti onde teve uma filha chamada Rosinha. O “velho Lua”  sofria de osteoporose e no dia 2 de agosto de 1989 aos 76 anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal. ( Site: Wikipédia.org).


Sucessos do Rei do Baião
  • A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
  • A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
  • A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
  • A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
  • Acauã, Zé Dantas (1952)
  • Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
  • Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
  • Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
  • Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
  • Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
  • Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
  • Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
  • Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
  • Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
  • Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
  • Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
  • Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
  • Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
  • O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
  • Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
  • Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
  • Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
  • De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
  • Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
  • Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
  • Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
  • Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
  • Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
  • Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
  • Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
  • Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
  • Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
  • Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
  • Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
  • Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
  • Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
  • Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
  • Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
  • Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
  • Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
  • Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
  • Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
  • No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
  • No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
  • Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
  • O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
  • O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
  • Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
  • O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
  • Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
  • Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
  • Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
  • Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
  • Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
  • Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
  • Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
  • Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
  • Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
  • Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
  • Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
  • Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
  • Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
  • Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
  • Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
  • Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
  • Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
  • Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
  • Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
  • Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
  • Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
  • Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
  • Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
  • São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
  • Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
  • Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
  • Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
  • Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
 Discografia:

·  1956 - Aboios e Vaquejadas
·  1957 - O Reino do Baião
·  1958 - Xamego
·  1961 - Luiz "LUA" Gonzaga
·  1962 - Ô Véio Macho
·  1962 - São João na Roça
·  1963 - Pisa no Pilão (Festa do Milho)
·  1964 - A Triste Partida
·  1964 - Sanfona do Povo
·  1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas
·  1967 - O Sanfoneiro do Povo de Deus
·  1967 - Óia Eu Aqui de Novo
·  1968 - Canaã
·  1968 - São João do Araripe
·  1970 - Sertão 70
·  1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga
·  1971 - São João Quente
·  1972 - Aquilo Bom!
·  1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo)
·  1973 - A Nova Jerusalém
·  1973 - Sangue de Nordestino
·  1973 - Luiz Gonzaga
·  1974 - Daquele Jeito...
·  1974 - O Fole Roncou
·  1976 - Capim Novo
·  1977 - Chá Cutuba
·  1978 - Dengo Maior
·  1979 - Eu e Meu Pai
·  1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró
·  1980 - O Homem da Terra
·  1981 - A Festa
·  1981 - A Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha
·  1982 - Eterno Cantador
·  1983 - 70 Anos de Sanfona e Simpatia
·  1984 - Danado de Bom
·  1984 - Luiz Gonzaga & Fagner
·  1985 - Sanfoneiro Macho
·  1986 - Forró de Cabo a Rabo
·  1987 - De Fiá Pavi
·  1988 - Aí Tem
·  1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão
·  1989 - Vou Te Matar de Cheiro
·  1989 - Aquarela Nordestina
·  1989 - Forrobodó Cigano
·  1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

História & Sucesso: Zezé de Camargo & Luciano

           Olá ouvintes, leitores e seguidores do BLOG VERTENTE SONG. A história e sucesso de hoje fala de uma das duplas sertaneja de maior sucesso do nosso país; Eles são naturais de Capela do Rio do Peixe, distrito de Pirenópolis, no estado de Goiás.
          Essa Dupla é formada por: Miriosmar José de Camargo e Welson David de Camargo. É estamos falando de Zezé de Camargo & Luciano.

        O Zezé ele nasceu no dia 17 de agosto de 1962. E Luciano no dia 20 de janeiro de 1973. Com mais tempo de carreira musical do que seu irmão Luciano; Zezé fazia dupla com o seu outro irmão o Emival (falecido); dupla essa que era conhecido como “ Camargo & Camarguinho”. Com a morte do Enival; Miriosmar o Zezé, paralisou a sua carreira por algum tempo.
Na década de 70; Zezé voltou como Zazá, formando a dupla Zazá & Zezé; onde gravou três discos. Em 1984; na sua carreira solo, ele lançou dois álbum; Entre as canções estão Amor Natural, Chove em meu Coração, Fim de Semana e Sabor de Mel.Trabalhando como compositor; as suas musicas"Aconchego" e "Solidão foram gravada por: Leandro & Leonardo. "Perdão amor", por Matão & Monteiro e "Gostoso pecado" pela dupla Chrystian e Ralf, "Foge de mim" por Chitãozinho & Xororó;além de outras canções. Boa parte das músicas eram compostas junto com Fátima Leão.
        Foi só em 1991; que Zezé resolveu formar dupla com o seu irmão mais novo o Luciano; a canção “É o Amor”, estourou nas paradas e impulsionou o sucesso da dupla que segue até hoje.
O LP, é o Amor, vendeu 1,1 milhões de cópia; e a dupla recebeu o Disco de Diamante. Por enquanto o disco CD mais vendido foi lançado em 1998, com a marca de 1,9 milhão (disco de diamante). Ao todo, somando hoje a marca de 36 milhões para 21 álbuns; dois em espanhol e um álbum duplo ao vivo. Em 2004 e 2005, a dupla atraiu multidões em Tóquio (Japão); a dupla faz 130 shows por ano, ao publico de 40 mil pessoas em média. A dupla é vencedora de dois Grammys latinos, como: Melhor Álbum de Música Sertaneja (2004) e outro na categoria de Melhor Álbum de Música Romântica (2005). Ainda em 2004 levaram prêmio como Melhor Dupla da ABL, (a Academia Brasileira de Letras). Melhor Dupla de Canção Popular, do Prêmio Tim de Música (2006 e 2007); em 2009 e 2010, na mesma categoria no prêmio que mudou de nome, agora atende por Prêmio da Música Brasileira.
      Uma pesquisa encomendada pelo instituto da Cidadania e pela Fundação Perseu Abramo em 2004 para traçar o perfil da juventude brasileira, a dupla foi apontada como os “artistas preferidos” dos jovens entre 15 e 24 anos. 
O Sucesso no cinema.
     Também não devemos esquecer o Filme 2 filhos de Francisco(2005) que conta a história da vida e da carreira da dupla; recorde de bilheteria no Brasil, sendo assistido por mais de 5,3 milhões de pessoas (marca superada pelo filme Se Eu Fosse Você 2, em 2009, com mais de 6 milhões de pessoas).
Filme dois filho de Francisco: Relata a história de vida  da dupla no cinema.  
    Em maio de 2010 a dupla lançou o Double Face, o disco 1 contém as músicas inéditas e o disco 2 contém regravações de clássico da música sertaneja; realizando o seu antigo sonho. E nesse ano a dupla gravara o DVD em comemoração aos 20 anos de sucesso, dessa dupla que é não só sucesso, mas também história do povo brasileiro.

Discografia
Segue  abaixo a lista de disco gravado pela dupla sertaneja
Álbuns de estúdio
  •  LP  É o Amor (1991) 1,1 milhão (disco de diamante)
  •  LP/CD: Coração está em pedaço (1992) 1,3 milhão (disco de diamante)
  •  LP/CD: Faz mais uma vez comigo (1993) 1,52 milhão (disco de diamante)
  • LP/CD: Vem cuidar de mim (1994) 1,6 milhão (disco de diamante)
  •  CD:  "No Puedo Negar" (1994) (Álbum em língua espanhola, lançado para A América Latina ) 250 mil (Disco de platina)
  • LP/CD: "Pão de Mel"   (1995) 1,7 milhão (disco de diamante )
  • Indiferença  (1996) 1,8 milhão (disco de diamante)
  • CD: Toma Juízo (1997) 1,85 milhão (disco de diamante)
  • CD: Meu País (1998) 1,9 milhão (disco de diamante)
  • CD: Pare! (1999) 1,8 milhão (disco de diamante )
  • CD: "Tarde Demais" (2000) 1,3 milhão (disco de diamante)
  • CD: "Nem Mais Uma Dúvida" (2001) 1, 2 milhão (disco de Diamante )
  •  CD: Mi Niña Veneno (2001) (2° álbum em língua espanhola, lançado no Brasil e na América Latina) 250 mil (Disco de platina Brasil)
  • CD: "A Ferro E Fogo" 500 mil (disco de platina duplo)
  • CD: “Nosso Amor é Ouro” 500 mil (disco de platina duplo)
  • CD: A Minha História (2005) 401,5 mil (platina triplo)
  • Diferente (2006) 100 mil (disco de platina )
  • Estrada do Amor (2008) 450 mil ( platina triplo)
  • Double Face (2010) (Disco Duplo) - 120 mil (Disco de Platina)

Coletâneas

  • 10 Anos de Sucesso (2001) (Edição Limitada)
  • Dois Corações e Uma História Vol. 7 - Duetos & Raridades (2004) 250 mil (disco de platina duplo)
  • Box 15 Anos De Sucesso (2006) (CD 1-15 Anos De Sucesso - CD Raridades - CD Filhos de Francisco "Trilha Sonora"
  • Raridades (álbum de 2007)|Raridades (2007) 100 mil (disco de platina)
  • Seleção De Ouro vol;01-25 mil ( Disco De Ouro
  • Teletema -Zezé Di Camargo & Luciano

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mensagem a Ouvinte

obrigado jacinta do sitio pedra branca- Vertente do Vério-PE pela audiência no blog vertente song .